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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Enxergar mais

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Quando eu fazia a antiga 2ª série do 1º grau, num dia comum de aula, minha professora, que hoje infelizmente já não lembro mais o nome, fez um teste simples conosco. Ela aproximava-se de cada aluno e com uma colher de sopa tampava um dos nossos olhos e pedia que lêssemos algo que estava escrito no quadro. Com esta simples ação, ela descobriu que alguns de nós tínhamos alguma deficiência na visão. Ela chamava os nossos pais e solicitava que eles nos levassem ao, naquela época, chamado “oculista”.

Minha primeira vez no “oculista” foi uma experiência extraordinária. Até então eu via com meus olhos e entendia que aquela maneira era a melhor, era o máximo que eu podia alcançar, mas quando o Dr. Oculista me pediu que sentasse naquela cadeira oftalmológica puxou aquele grande equipamento com várias lentes e colocou sobre os meus olhos, algo mudou.

No primeiro momento ficou tudo mais embaçado, mas depois ele movia as lentes para frente e para trás e me dizia: Fica melhor assim, ou assim? O barulho do movimento das lentes era intenso e voltava a pergunta: Fica melhor assim, ou assim? E de novo o movimento se repetia e eu encantada queria que ele chegasse naquele conjunto de lentes que me faziam ler até as minúsculas letrinhas que eram projetadas na parede branca.

Depois deste momento extraordinário chegou a hora de escolher os óculos. Naquela idade era algo muito legal e a possibilidade de ver mais me fez ser parceira deles durantes muitos anos, até que depois de insistir muito, na adolescência, convenci minha mãe e me comprar um par de lentes.

Não foi uma boa experiência, não me adaptei a elas. É interessante, como nem sempre nos adaptamos a algumas formas de ver. Até que aos 26 anos eu fiz a maravilhosa cirurgia a laser para correção visual. Já não suportava mais os óculos, muito menos as lentes e precisa ver melhor.
Passados os três primeiros dias, ao conseguir abrir com tranquilidade os olhos, aí sim, vi um novo mundo.  Os detalhes das folhas, o azul do céu, o grão de arroz no prato, as bolinhas subindo no copo de champanhe, os detalhes da íris dos olhos dos meus amigos. Era incrível, como eu enxergava como nunca tinha conseguido antes. Era perfeito.

E enxergar mais alimentava não só a minha mente, mas a minha alma. Enxergar mais me fazia ver coisas que não tinha visto antes. Fazia-me questionar o que até então eu julgava como único. Não foi só a minha visão mudou, mas a forma como eu aceitava o mundo.

Nossa forma de ver tem relação com o paradigma que temos de vida. E às vezes é preciso regular as lentes dos óculos, tentar lentes novas ou até corrigir de forma mais invasiva aquilo que parece estar embaçado, parece estar incompleto, parece estar incomodando e teimamos em não reagir e continuar, mesmo infelizes, naquela situação. 

Por muito tempo nos acostumamos com a mesma vista e limitamos a nossa mente aquele cenário, limitamos a nossa mente aqueles aprendizados, limitamos nosso ângulo de visão e não nos permitimos ampliar.

Regular sua visão pode regular sua trajetória, pode despertar seus talentos, pode transformar seu futuro. Você pode ver além das montanhas, mas para isso é preciso algum esforço.

Até acho, que antes do esforço é preciso permitir-se questionar o momento, ver de fato, olhar, enxergar...

As vezes rejeitamos o novo, sem mesmo entende-lo.  Rejeitamos o novo por medo das decisões que teremos que tomar. Para começar a usar os óculos eu precisei do apoio da minha professora e da minha mãe. Mas com o tempo, eu fui capaz de ir tomando as minhas próprias decisões. Regular sua visão pode regular o destino que você deseja trilhar.

Marta Andrade
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

É preciso falar!

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Temos evoluído tanto, tantas tecnologias facilitam o nosso dia-a-dia, não precisamos enfrentar as longas e demoradas filas dos bancos, com poucos cliques resolvemos quase tudo relativo à nossa conta. As distâncias estão sendo encurtadas, conversamos ao mesmo tempo com pessoas de continentes diferentes. Novos milionários nascem todos os dias de maneira incrivelmente rápida, vamos ao supermercado e compramos a nossa alimentação pronta. Enfim, grandes são os ganhos destas incontáveis evoluções que facilitam o dia da gente e nos tornam especialmente produtivos, resolvidos, evoluídos e parece que, sozinhos.

Tenho recebido clientes que me procuram não para trabalharem suas carreiras e desenvolverem sua liderança, mas para encontrarem uma amiga. É incrível perceber como a amizade, a confiança, o compartilhar, o dar atenção verdadeira, o falar e o ouvir tem sido itens excluídos da nossa vida moderna.

Percebo pessoas querendo falar, refletir, chorar, desabafar uma culpa, um peso, compartilhar um problema, pedir um conselho, ou simplesmente, querendo conversar. Coisas que antes fazíamos em casa enquanto preparámos um almoço ou jantar, com os nossos amigos, no barzinho enquanto tomávamos uma cerveja, no café da empresa enquanto esfriávamos a cabeça, no salão, com aquela sua manicure de anos, que te conhece como poucos.

Temos diminuído a nossa quantidade de fala, de interação e esta pode ser a razão para o grande aumento das chamadas “doenças da alma”. A nossa origem é na palavra: em João 1:1 diz que No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus e no versículo 14 diz que E o verbo se fez carne e habitou entre nós (...). Nascemos da palavra, evoluímos através da palavra, crescemos pelas interações, somos animais que dependem da interação com os pais para nos desenvolvermos. Nos tornamos humanos, através de outros humanos.

Sigmund Freud deu origem à psicanálise baseado na teoria da cura pela fala. Ele teve a sacada genial: expressar em voz alta pensamentos opressores e resgatar lembranças traumáticas causam efeitos benéficos ao corpo e a partir deste modelo milhares de pessoas foram e estão sendo transformadas e curadas através dos anos.

É preciso falar! Mas sei que é preciso ter com quem.

É preciso falar! Mas sei que temos tido medo de que nossas vidas vão parar num site de relacionamento qualquer. Temos medo de ser expostos, porque nossa confiança foi reduzida.

É preciso falar! Mas sei que a maioria de nós não tem se dado tempo para ouvir.

É preciso falar! Mas sei que é muito mais fácil mandar um email que passivo é entregue na caixa do remetente, que o abre e o reponde no tempo que quiser.

É preciso falar! Mas sei que temos optado por não olhar para nós mesmos e deixar a vida passar.

Penso que a evolução que estamos vivenciando precisa chegar ao humano, não reflito assim por sentir saudade de um tempo que passava mais divagar, mas por pensar que precisamos alcançar este mundo moderno estando saudáveis, capazes de nos conectar, com respeito, amor, compaixão e gratidão.

A partir desta perspectiva, quero convidar a você que me lê agora, para refletirmos sobre a evolução da humanidade no que diz respeito à necessidade de verbalização.



  • O que você pensa a respeito disso?
  • Como você entende que podemos ser mais eficazes nesta questão?



Que Deus cuide especialmente de você e daqueles que ama.

Um abraço apertado.

Marta Andrade

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Você sabe velejar?

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Há duas semanas conversava com o meu amigo Sílvio Costa, que dentre outras coisas, é velejador. Enquanto o ouvia falar sobre este esporte, percebi o quanto ele se parece com a nossa caminhada e com o que traçamos para a nossa vida.

Sílvio me disse que às vezes tem que dar uma grande volta para chegar ao ponto final porque o vento muda a rota e o que parecia uma simples reta, se transforma numa curva ou num ziguezague. 

A direção do veleiro é totalmente impactada pelo vento, mas pelo que entendi; incrivelmente influenciada pelo velejador. Ele lida com diversas variáveis e é a habilidade e o conhecimento dele que movem as velas para administrar melhor os ventos, ganhar maior velocidade e chegar ao destino.

No nosso dia-a-dia o vento simboliza as coisas sobre as quais não temos influência: a família e o local no qual nascemos, se vai chover ou fazer sol, se seremos escolhidos na seleção daquele importante cargo, se teremos uma doença grave ou não, quantos anos nossos entes mais amados viverão. 

Existem tantas coisas sobre as quais não influenciamos e a grande pena é que muitas vezes nos fixamos nestas coisas e não naquelas que podemos mudar. 

A habilidade do velejador significa o quanto podemos nos desenvolver, aprender, observar os outros, acreditar e aprimorar os nossos talentos para alcançar o cargo tão sonhado, a empresa sobre a qual falamos desde a adolescência, ainda sem muito formato, mas cheia de força. A habilidade do velejador é não sair à deriva, mas sabendo, que mesmo tendo que contornar os ventos, lidar com variáveis, tem-se condição de chegar.

Então aprenda a velejar, ou melhor, a ser um velejador.

Quais são as variáveis que você precisa lidar na sua vida pessoal e profissional?

Os ventos em sua vida andam muito fortes? Eles tem te tirado da direção que você traçou? Então entenda como usar a força velica para atuar na propulsão do veleiro. Entenda como usar estes ventos ao seu favor.

Desejo que você escolha atuar nas forças sobre as quais você influencia e deixar para Deus o que lhe cabe.

Mudar os ventos não depende de você, mas mudar você é uma ação totalmente sua.

Marta Andrade

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terça-feira, 10 de abril de 2012

Olhos Azuis

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A visita dela era sempre esperada. Desde que eu tinha cinco anos me lembro dela lutando com suas doenças, lutando para se manter e sobreviver. Mas a luta não era maior que a presença, que o acolhimento e o servir. Quando nos olhava com seus olhos azuis dizia tantas coisas, nos fazia sentir tantas coisas, nos alegrava, nos afagava e nos recebia.

Quando criança eu a rodeava com minha ansiedade. Ao nos ajudar a fazer farinha de mandioca, ela era hábil ao prensar a massa. Para ela era, trabalho, para mim, diversão. Na enorme mangueira no fundo do quintal ela levava uma lata de massa de mandioca moída do lado do paiol, pegava um saco branco e com as mãos em forma de concha transportava a massa da lata para o pano, depois dobrava o pano formando um impecável envelope, encaixava-o entre duas tábuas formando um sanduíche engraçado e o inseria na gaveta feita no tronco da mangueira e sobre aquele grande sanduíche ela colocada uma tábua grossa que era a encarregada por fazer escoar o líquido da massa e deixa-la seca para ser torrada. 

Depois deste incrível ritual vovó assentava-se sobre a tábua a fazia um leva balanço para cima e para baixo fazendo assim escorrer aquele caldo branco que ao ir descendo pelas raízes da mangueira ia deixando um rastro de polvilho. Eu olhava seus olhos azuis, eu queria ajudar.

Ela me tomava nos braços, me assentava na tábua um pouco a sua frente e juntas balançávamos, sem muitas palavras, mas cheias de companheirismo. Sentindo o vento que soprava de um lado para o outro e o cheiro das folhas de mangueira.

Durante muitos anos estar com minha avó era assim, estar juntas, às vezes com poucas palavras mais com muitas ações que tinham um grande sentido.

Fui crescendo e minha vida foi ganhando novas ocupações, a rotina do trabalho ocupou os momentos até então tão prazerosos, a rotina da vida adulta deu lugar ao gosto pela presença e assim fomos levando nossos dias até que numa manhã, depois de tomar um rápido banho para correr para mais um dia de trabalho, o telefone da minha casa tocou, minha mãe do outro lado aos prantos, dá uma das piores notícias que já recebi, os olhos azuis dela tinham se fechado para sempre, depois de muitos anos de sofrimento ela havia falecido naquela madrugada no hospital.

Peguei meu carro, busquei minha sobrinha e quase muda fui em direção a Patos de Minas. Muda nas palavras, mas não nos pensamentos e nas lembranças.

A morte chega para todos mais é incrível como não nos acostumamos com ela, principalmente quando ela leva a quem amamos.

Chegando lá, ao vê-la não soube o que fazer, as lágrimas rolaram sobre minha face, mas o que eu queria mesmo era ver seus olhos azuis, pedir biscoito frito e comer mais do que conseguia para agradá-la. Queria poder olhar seus exames e tentar responder suas perguntas, porque ela achava que por ter estudado eu era até médica. Queria voltar no tempo e ficar mais alguns minutos quando ela pedia para não ir embora.
 Queria saber a alguns anos o que sei agora, que o tempo não volta, por isso sejamos gentis, pacientes com as diferenças e capazes de perdoar aos outros e a nós mesmos

Marta Andrade
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segunda-feira, 19 de março de 2012

Movimento do Sai preguiça...

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Sempre tive horror a gente preguiçosa, quando me deparava com uma pessoa assim, tinha que fazer um esforço grandioso para conviver.

Gente preguiçosa acorda de manhã com o rosto inchado, levanta pensando que a empresa que trabalha podia fechar para que ela não tivesse que ir trabalhar. Deseja estar doente para poder ficar na cama e queria não precisar tirar o pijama porque a noite ficaria mais fácil se deitar.

Gente preguiçosa é sem energia, finge que não escuta o que você diz e fica constantemente dizendo: ãm? Hummm? O que? Não sei. Não é comigo. 

Gente preguiçosa culpa os outros pelos seus insucessos, fica feliz quando alguém dá ouvidos à sua infância triste e sente que está conseguindo convencer os outros do porque não consegue crescer, ganhar dinheiro, ser promovido. 

Gente preguiçosa é assim, não estabelece direção para sua vida e ainda acha ruim quem está conseguindo evoluir.

Gente preguiçosa costuma investir um tempo precioso em olhar para fora, em intrigas, invejas e fofocas, enquanto devia aprender a planejar o que quer, buscar recursos, trabalhar, dar o seu melhor, ter fé, mas só de pensar nisso... dá uma preguiça. 

Quando você se encontrar com alguém assim, faça algo infalível, coloque-se diante da pessoa, erga seu braço na altura dos ombros, mostre para ela a palma da sua mão e grite: Sai preguiça...
Pode parecer engraçado, mas eu sonho em viver num mundo onde as pessoas se responsabilizem por suas vidas e penso que preciso fazer algo para ver esta mudança acontecer. 

Por isso estou lançando o movimento sai preguiça. Entre nessa, você vai ver o quanto teremos um mundo mais produtivo.
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domingo, 19 de fevereiro de 2012

As promessas para 2012

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O país do futuro parece estar se materializando para muitos brasileiros que investiram em qualidade e produtividade nos últimos anos. O gigante adormecido está despertando. Em 2011, como conseqüência da crise na Europa, o Brasil se tornou a sexta maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos (1ª), China (2ª), Japão (3ª), Alemanha (4ª) e França (5ª). Em 2016, seremos a quinta, segundo previsão do banco Mundial e, em 2040, a quarta maior, superando Alemanha, Rússia e Japão.

Como sexta economia mundial, os investimentos diretos internacionais no país devem crescer. Pesquisa da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) revela que o Brasil será o terceiro país do mundo em volume de investimentos internacionais em 2012, à frente dos Estados Unidos (4º) e atrás apenas de China e índia.

Assim, neste ano, teremos uma visibilidade mundial inédita, o que nos trará benefícios e exigências. Os benefícios são óbvios, mas seremos também cobrados por mais qualidade, produtividade, excelência, transparência e postura de país desenvolvido.

Dessa forma, terá medo de 2012 aquele que não acreditar nesses números e que estamos construindo um Brasil diferente, onde, segundo previsões, teremos apenas 8% de pessoas consideradas tecnicamente pobres, uma queda de quase 70% em relação a 1993, quando esse percentual era de 35%. Estimativas apontam que, em 2015, as classes A+B+C representarão 72% da população, fazendo do Brasil um país de classe média.

É hora, portanto, de agir com seriedade e cautela, mas muito vigor para aproveitar esse momento histórico. Terá medo de 2012 quem continuar pensando negativamente, olhando para o retrovisor, não acreditando em nossa capacidade de fazer a diferença em um mundo cheio de dificuldades.

Terá medo de 2012 quem ficar esperando e não agir, não construir as condições básicas de acesso a esse novo Brasil.

Pense nisso. Sucesso. Feliz 2012!

Artigo escrito pelo Prof. Luiz Marins, retirado da Revista Voe (Ano 4, nº43, Janeiro de 2012)
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Crie a sua Oportunidade

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Nos últimos 15 dias passei por 5 estados do Brasil e pude vivenciar  o quanto temos regiões diferentes, comidas diferentes, pessoas diferentes, climas diferentes, estive com 40° em Minas Gerais, numa cidade chamada Brasilândia de Minas e 6° em Erechim no Rio Grande do Sul. Esta variação ocorreu em menos de 48 horas.

Isso tudo me fez pensar o quanto temos possibilidades e que aqueles que sabem aproveitar e construir suas oportunidades alcançam o tão sonhado sucesso.

Indo de Erechim/RS para Concórdia/SC paramos em um café colonial extraordinário, não apenas pelas deliciosas comidas que pudemos provar, mas principalmente pela proprietária, a especial Dona Lili.

Uma mulher sorridente, cabelos, pele e olhos claros, de descendência alemã, com simpatia bem brasileira, que nos deu uma lição de atendimento, qualidade, limpeza e organização e é claro, de como soube construir suas oportunidades.

Quando entramos no café fomos recebidos com uma hospitalidade e simplicidade de fazer qualquer um sentir-se em casa e ao iniciarmos a “comilança” a cada momento éramos surpreendidos por uma delícia seguida de um sorriso.

Quando, sai da cozinha a Dona Lili, com sua toquinha e avental, perguntando com um sorriso se estávamos sendo bem atendidos e se faltava alguma coisa.

Esta pergunta me fez refletir, aquela mulher estava provendo aos viajantes muito mais do que alimento, ela estava provendo o que faltava: carinho, alegria, educação, respeito, afeto, atenção.  Simplesmente sendo o que ela aprendeu a ser.

As vezes atendo muitos profissionais que desenfreadamente, estão buscando sucesso, ganhar mais, prosperar em seus empreendimentos, mas sem saber o que de fato são e o que de fato querem. Buscam no externo o que só é encontrado internamente.

Dons e talentos, são internos. Dona Lili aos 5 anos começou a aprender a cozinhar, e como ela mesma disse: “Naquele tempo as oportunidades para as mulheres eram poucas, então eu me agarrei à oportunidade de aprender a cozinhar e me dediquei a isso.” Hoje ela tem um negócio que envolve e que dá sustento a quase toda a sua família.

Ela buscou esta oportunidade naquilo que estava ali, ao seu redor e não ficou reclamando da condição que tinha na época, ela dedicou-se, ela percebeu a facilidade que tinha para a produção de alimentos. O tempo foi passando e ela viu neste dom a oportunidade de um negócio.

A você que lê este pequeno texto eu faço apenas algumas perguntas:

1.    O que você gostaria de estar fazendo agora?
2.    Quais a oportunidades que você gostaria de criar hoje?
3.    Qual tem sido o grau de comprometimento seu, com o que escolheu fazer?
4.    O que você poderia prover para as pessoas ao seu redor?

Geralmente o que podemos prover tem a ver com o que nos trará sucesso, que é o nosso talento.

Pense sobre isso e quando estiver passando pelo norte do Rio Grande do Sul vá conhecer o Café Colonial da Tia Lili.

Maria Marta de Andrade Górski
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