domingo, 19 de fevereiro de 2012

As promessas para 2012

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O país do futuro parece estar se materializando para muitos brasileiros que investiram em qualidade e produtividade nos últimos anos. O gigante adormecido está despertando. Em 2011, como conseqüência da crise na Europa, o Brasil se tornou a sexta maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos (1ª), China (2ª), Japão (3ª), Alemanha (4ª) e França (5ª). Em 2016, seremos a quinta, segundo previsão do banco Mundial e, em 2040, a quarta maior, superando Alemanha, Rússia e Japão.

Como sexta economia mundial, os investimentos diretos internacionais no país devem crescer. Pesquisa da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) revela que o Brasil será o terceiro país do mundo em volume de investimentos internacionais em 2012, à frente dos Estados Unidos (4º) e atrás apenas de China e índia.

Assim, neste ano, teremos uma visibilidade mundial inédita, o que nos trará benefícios e exigências. Os benefícios são óbvios, mas seremos também cobrados por mais qualidade, produtividade, excelência, transparência e postura de país desenvolvido.

Dessa forma, terá medo de 2012 aquele que não acreditar nesses números e que estamos construindo um Brasil diferente, onde, segundo previsões, teremos apenas 8% de pessoas consideradas tecnicamente pobres, uma queda de quase 70% em relação a 1993, quando esse percentual era de 35%. Estimativas apontam que, em 2015, as classes A+B+C representarão 72% da população, fazendo do Brasil um país de classe média.

É hora, portanto, de agir com seriedade e cautela, mas muito vigor para aproveitar esse momento histórico. Terá medo de 2012 quem continuar pensando negativamente, olhando para o retrovisor, não acreditando em nossa capacidade de fazer a diferença em um mundo cheio de dificuldades.

Terá medo de 2012 quem ficar esperando e não agir, não construir as condições básicas de acesso a esse novo Brasil.

Pense nisso. Sucesso. Feliz 2012!

Artigo escrito pelo Prof. Luiz Marins, retirado da Revista Voe (Ano 4, nº43, Janeiro de 2012)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Crie a sua Oportunidade

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Nos últimos 15 dias passei por 5 estados do Brasil e pude vivenciar  o quanto temos regiões diferentes, comidas diferentes, pessoas diferentes, climas diferentes, estive com 40° em Minas Gerais, numa cidade chamada Brasilândia de Minas e 6° em Erechim no Rio Grande do Sul. Esta variação ocorreu em menos de 48 horas.

Isso tudo me fez pensar o quanto temos possibilidades e que aqueles que sabem aproveitar e construir suas oportunidades alcançam o tão sonhado sucesso.

Indo de Erechim/RS para Concórdia/SC paramos em um café colonial extraordinário, não apenas pelas deliciosas comidas que pudemos provar, mas principalmente pela proprietária, a especial Dona Lili.

Uma mulher sorridente, cabelos, pele e olhos claros, de descendência alemã, com simpatia bem brasileira, que nos deu uma lição de atendimento, qualidade, limpeza e organização e é claro, de como soube construir suas oportunidades.

Quando entramos no café fomos recebidos com uma hospitalidade e simplicidade de fazer qualquer um sentir-se em casa e ao iniciarmos a “comilança” a cada momento éramos surpreendidos por uma delícia seguida de um sorriso.

Quando, sai da cozinha a Dona Lili, com sua toquinha e avental, perguntando com um sorriso se estávamos sendo bem atendidos e se faltava alguma coisa.

Esta pergunta me fez refletir, aquela mulher estava provendo aos viajantes muito mais do que alimento, ela estava provendo o que faltava: carinho, alegria, educação, respeito, afeto, atenção.  Simplesmente sendo o que ela aprendeu a ser.

As vezes atendo muitos profissionais que desenfreadamente, estão buscando sucesso, ganhar mais, prosperar em seus empreendimentos, mas sem saber o que de fato são e o que de fato querem. Buscam no externo o que só é encontrado internamente.

Dons e talentos, são internos. Dona Lili aos 5 anos começou a aprender a cozinhar, e como ela mesma disse: “Naquele tempo as oportunidades para as mulheres eram poucas, então eu me agarrei à oportunidade de aprender a cozinhar e me dediquei a isso.” Hoje ela tem um negócio que envolve e que dá sustento a quase toda a sua família.

Ela buscou esta oportunidade naquilo que estava ali, ao seu redor e não ficou reclamando da condição que tinha na época, ela dedicou-se, ela percebeu a facilidade que tinha para a produção de alimentos. O tempo foi passando e ela viu neste dom a oportunidade de um negócio.

A você que lê este pequeno texto eu faço apenas algumas perguntas:

1.    O que você gostaria de estar fazendo agora?
2.    Quais a oportunidades que você gostaria de criar hoje?
3.    Qual tem sido o grau de comprometimento seu, com o que escolheu fazer?
4.    O que você poderia prover para as pessoas ao seu redor?

Geralmente o que podemos prover tem a ver com o que nos trará sucesso, que é o nosso talento.

Pense sobre isso e quando estiver passando pelo norte do Rio Grande do Sul vá conhecer o Café Colonial da Tia Lili.

Maria Marta de Andrade Górski

Identidade Humana

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Um dos maiores assuntos nas rodas de amigos, colegas de trabalho, grupos diversos é sobre a insatisfação.

Insatisfação com o governo, com o trabalho, com o casamento, com o corpo, com o carro, com os cabelos, enfim, com quase tudo que se possa imaginar. O ser humano é um eterno insatisfeito.

Temos milhares de cursos, livros, palestras e é provável que nada disso melhore esta sensação nas pessoas. Comecei a refletir sobre isso e fiquei me perguntando onde está a origem de tanta insatisfação, que gera inclusive doenças emocionais que com o tempo podem explodir no físico.

Depois de muito pensar entendi que tudo isso nasce na identidade humana e que talvez nem todos os cursos do mundo, podem trazer uma fórmula ou receita para explorar aquilo que o homem é individualmente.

Não quero dizer que a identidade humana seja originalmente insatisfeita, mas a não realização desta identidade gera insatisfação.

O homem não se conhece, e, desde a infância é educado para ser tudo, menos ele mesmo. Essa viagem reversa custa muito cara para as emoções humanas porque quando o homem descobre que o que ele se tornou não o satisfaz, ele inicia uma busca desenfreada por algo que o preencha e nesta busca ele pode se perder ainda mais se entender que esta satisfação pode ser encontrada em vícios, abusos contra o outro, compulsões diversas.

Nesta confusão criamos atalhos, retornos, partidas das linhas de chegada, saltamos fases e reinventamos a criação, ignorando princípios, então tentamos buscar fora o que está dentro, criticamos aquilo não faz milagre, aquilo que não dá rápidos resultados, desconsideramos o que requer algum esforço e nos plastificamos num modelo que não consegue encontrar aquilo que nós somos idealmente. 

Então busquei entender o que é esta tal identidade humana.

Identidade tem haver com origem, com gênese e não com o que me tornei ao longo dos anos, identidade é princípio, identidade não é a maneira com que tenho me comportado. Isso me animou muito, porque pode estar aí o antídoto contra a insatisfação humana.

Assim, se a identidade está relacionada à origem, lembrei-me dos inúmeros questionamentos que fazemos a respeito de onde viemos. Sei que a ciência já traçou muitas hipóteses e até já provou algumas delas. Uma delas é que viemos do macaco.

 Viemos do macaco? Puxa pra mim é muito incomodo pensar nisso, não gosto de macacos. Então quero pedir licença para abstrair um pouco e para inclusive me ligar à minha identidade. Gosto mais de pensar que fui criada por Deus, melhora muito a minha auto-estima e é mais coerente com a minha filosofia.

Mas quando me aprofundei neste pensamento, comecei a refletir que um ser que foi criado à imagem e semelhança de Deus, traz em si uma identidade divina e se o humano possui tal identidade, porque às vezes seu comportamento é de um macaco?

Mas não desistindo de me assemelhar a Deus lembrei-me que meus comportamentos nem sempre refletem a minha identidade. Isso me aliviou.

Então o autor da criação pode não estar sendo o autor da formação e do aprendizado humano, assim ao nos entregar aos nossos professores no mundo estes podem não estar sendo guardiões da essência de cada ser humano.

E quem são estes professores? Boa parte da vida eles são os nossos pais. Grandes canais de revelação do que de fato somos. Que nos ajudam a trazer a nossa identidade e o nosso destino. Então fiquei ainda mais preocupada, o que as famílias tem se tornado? Geradoras de pessoas insatisfeitas?

Outro fato é que se nos distanciamos da nossa identidade real, nos afastamos do propósito da nossa existência e este propósito realizado dá sentido a minha presença aqui, satisfaz o meu ser e mais que o meu ser, meu propósito contribui com o outro.

Então pensei de novo: _ Precisamos diminuir esta distância e conseguir chegar até o que somos na nossa identidade, pois isso é o que mais o mundo deve estar precisando neste momento, da verdade de cada um. Quanto mais eu me engano com o que realmente sou, mais o mundo perde.

Assim me veio mais um pensamento, o que sou serve ao outro porque entendo que a realização da nossa identidade não se dá para a nossa própria satisfação, mas sim, para satisfazer uma necessidade do outro. Então quer dizer que o meu autoconhecimento se faz necessário para que o outro seja satisfeito? Sim. Quebrar o paradigma da insatisfação passa por quebrar o paradigma da individualidade. Na identidade de Madre Tereza de Calcutá estava o cuidar dos doentes daquele local e isto a satisfazia profundamente. Na identidade de Gandhi estava à luta pela liberdade dos indianos, sem violência, e isto o preenchia muito mais do que milhões de dólares. Na identidade de Jesus estava o servir a todo aquele que necessitasse, e isto o bastava.

Para se satisfazer é preciso ter coragem para ser.

E o que é que você veio ser?

Marta Andrade
Coaching e Desenvolvimento

Não desista

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Quando as coisas dão errado, como às vezes acontece.
Quando o caminho que você percorre parece íngreme.
Quando os recursos são poucos e as dívidas, muitas.
E você quer sorrir, mas tem de suspirar.
Quando as preocupações o desanimam um pouco.
Descanse, se precisar, mas não desista.
A vida é estranha, com suas reviravoltas.
É o que cada um de nós às vezes aprende.
E muitos fracassos acontecem
Quando poderíamos ter vencido se tivéssemos persistido:
Não desista embora a caminhada pareça lenta —
Você pode conseguir em uma nova tentativa.
O sucesso é o fracasso pelo avesso —
O matiz prateado das nuvens da dúvida.
E você nunca sabe se já está muito perto.
Ele pode estar perto, embora pareça distante:
Persista, portanto, na luta quando mais for atingido —
É quando as coisas parecem piores que você não deve DESISTIR.

BRIAN TRACY
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